quinta-feira, 31 de março de 2011

Previsão de crescimento do setor imobiliário é menor após "boom" de 2010

Após o grande crescimento do setor imobiliário no ano de 2010, com empresas batendo recordes de vendas e lançamentos, a previsão é de ritmo menor para 2011.
Os preços dos imóveis dispararam nos últimos anos graças ao crédito fácil e a programas como Minha Casa Minha Vida. Com o corte orçamentário a este programa e a alta dos juros, a tendência é que rareiem os financiamentos e consequentemente caiam os preços por causa da queda da demanda.
Entre as causas para a desaceleração do setor, estão "as restrições para construção em algumas áreas, escassez e alto valor dos terrenos são fatores limitantes, assim como encarecimento da mão de obra".

Fonte: www1.folha.uol.com.br

quarta-feira, 30 de março de 2011

Tesouro Nacional não vê saída de investidores japoneses do Brasil

Foi observado que não há saída de investidores japoneses do Brasil por conta dos terremotos seguidos de tsunami ocorridos no país asiático. Havia expectativa de que pudesse haver repatriação de recursos por conta da tragédia.
 "Não temos observado saída de investidores japoneses do Brasil. Temos tido acesso a vários estudos de bancos internacionais, inclusive japoneses que, analisando a possibilidade de retorno de investimentos ao Japão, praticamente descartam ou dizem que o impacto deve ser muito moderado"
O Brasil é o quarto principal destino de investimentos japoneses, atrás dos Estados Unidos, da Austrália e da Nova Zelândia.

Fonte: www.g1.globo.com/economia

terça-feira, 29 de março de 2011

IOF - Imposto sobre Operações Financeiras

Todos os rendimentos, provenientes de aplicações financeiras em Fundos de Investimentos sem prazo de carência, são tributados pelo Imposto sobre Operações Financeiras - IOF, conforme determinação legal da Portaria 264, do Ministério da Fazenda.
A alíquota é de 1% ao dia, limitado ao rendimento da operação, decrescente em função do prazo. Isto significa que quanto mais tempo o investidor deixar o dinheiro aplicado, menos IOF vai pagar, aumentando a sua rentabilidade. A partir de 30 dias de aplicação, o Imposto deixa de ser cobrado.

Fonte: receita.fazenda.gov

segunda-feira, 28 de março de 2011

IOF em cartão de crédito vai gerar R$ 802 mi ao governo

A Receita Federal informou nesta segunda-feira que o governo irá arrecadar R$ 802 milhões a mais em 2011 por conta da decisão de, por meio de decreto, aumentar em quatro pontos percentuais as alíquotas de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), passando de 2,38% para 6,38%. O aumento de tributação vale para operações de bens e serviços feitas com cartão de crédito no exterior a partir de hoje. Não incidirá, no entanto, IOF a mais para o contribuinte que sacar no exterior diretamente de sua conta corrente.

Conforme a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), o aumento da alíquota de IOF é justificado ainda como forma de compensação parcial para a correção de 4,5% na tabela de Imposto de Renda para Pessoa Física (IRPF), confirmada também nesta segunda-feira.


Fonte: www.terra.com.br

domingo, 27 de março de 2011

Títulos Públicos (Parte III)

Antes do Tesouro Nacional lançar a plataforma do Tesouro Direto para as pessoas físicas adquirirem títulos via internet, os investidores sem muitos recursos, só conseguiam comprar títulos públicos indiretamente, pela aquisição de cotas de fundos de investimento que investem nestes títulos. Neste tipo de investimento, as instituições financeiras funcionam como intermediários ao adquirirem os títulos públicos que irão compor as carteiras dos fundos, com os recursos oriundos de suas aplicações.
Hoje, qualquer pessoa física pode comprar diretamente os títulos que desejar, através do Tesouro Direto. O Tesouro Direto  foi criado pelo Tesouro Nacional em 2002, em parceria com a Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia - CBLC e é um programa de venda de títulos públicos às pessoas físicas, pela Internet.

sábado, 26 de março de 2011

Títulos Públicos (Parte II)

Ao longo dos anos, várias categorias de títulos públicos foram emitidas e vendidas aos investidores, com diferentes formas de remuneração ou prazos. Por exemplo, no período de inflação alta, em função das incertezas quanto ao ritmo de aceleração dos preços, os prazos eram extremamente curtos e os tipos de remuneração objetivavam proteger o ativo dessas incertezas. Outro exemplo se refere aos períodos de dúvidas em relação à trajetória do câmbio e à necessidade de proteção pelos investidores (hedge) às suas variações, o que induziu a venda de títulos indexados ao dólar pelo governo.
Atualmente, o Tesouro Nacional possui uma política de colocação de títulos principalmente prefixados ou indexados ao índice de preços IPCA, que é o índice que baliza o Sistema de Metas  de inflação no Brasil para efeito de direcionamento da política monetária conduzida pelo Banco Central.

sexta-feira, 25 de março de 2011

Títulos Públicos

Os títulos públicos possuem a finalidade primordial de captar recursos para o financiamento da dívida pública, bem como para financiar atividades do Governo Federal, como educação, saúde e infra-estrutura.
Do ponto de vista dos investidores, os títulos públicos representam uma boa alternativa de investimento por serem considerados de baixíssimo risco pelo mercado financeiro, dado que são  de emitidos pelo Tesouro Nacional. Os títulos oferecem variadas rentabilidades, como taxas de juros pós-fixadas, cujo rendimento está ligado à  taxa básica do Banco Central (taxa Selic), pre-fixadas ou rendimentos indexados à índices de preços acrescidos de uma taxa de juros.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Fundos de Ações

Trata-se da associação de vários investidores, o que dá mais "poder de fogo" nos investimentos, já que há mais dinheiro disponível para se investir. Normalmente são organizados por corretoras e geridos por profissionais de mercado. Podem tanto investir em apenas um tipo de ação como em "cestas" ,ações de várias empresas de um determinado setor ou tamanho, por exemplo.
O tipo de fundo de ações mais comum é o atrelado ao Ibovespa , principal indicador da Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo).

quarta-feira, 23 de março de 2011

Tipos de Investimentos

Nos próximos post's, veremos um pouco mais sobre o que são alguns dos principais tipos de investimentos.

Ações:
É um título pelo qual o investidor passa a deter parte de uma determinada empresa, podendo ter direito a voto (ações ordinárias) ou não (ações preferenciais). Seu rendimento vem de duas formas: compra e venda conforme o desempenho da ação na bolsa de valores --local em que ela é negociada-- ou através dos dividendos (repartição dos lucros e benefícios dados pela empresa em questão).
Investir em ações pode ser feito diretamente --através do chamado home broker (operação em casa) ou usando uma corretora como intermediadora-- ou através de fundos de açõe.

terça-feira, 22 de março de 2011

Liquidez

É a velocidade pelo qual o investidor pode se desfazer de seu investimento, tanto por necessidade como para vendê-lo no momento que está mais valorizado --fazendo o que, no mercado, chama-se "realização de lucro". Normalmente ativos com grande movimentação no mercado (fundos de investimento, ações de grandes empresas, dólar e ouro, por exemplo) são mais líquidos. Já ativos físicos, como imóveis e obras de arte, são mais difíceis de serem vendidos rapidamente, o que os tornam menos líquidos.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Rentabilidade

Rentabilidade
Está diretamente ligado ao risco, já que o ganho está atrelado ao quanto o investidor se dispõe a investir e a se arriscar.
Outra variação importante para a rentabilidade é o custo de manutenção dos investimentos. Os bancos e corretoras, por exemplo, cobram taxas para administrar os recursos, e elas variam bastante. Cabe ao investidor observar se o ganho de um investimento teoricamente mais rentável não é "abocanhado" pelo administrador dos recursos e suas taxas.

domingo, 20 de março de 2011

Risco, Rentabilidade e Liquidez de um Investimento

Quando uma pessoa resolve fazer um investimento, ela deve atentar a três principais aspectos, presentes em qualquer modalidade: o risco, que variação da rentabilidade de um investimento; a rentabilidade e a liquidez, que é a velocidade pelo qual o investidor pode se desfazer de seu investimento.

Risco
É definido pela variação da rentabilidade de um investimento. Há opções onde o retorno é praticamente garantido, mas com pouca variação e possibilidade de ganhos mais altos (aplicações em renda fixa ou poupança, por exemplo). Em outras o investidor pode experimentar um ganho mais alto, mas também corre o risco de perder dinheiro (ações, por exemplo).
Um modo de obter ganhos maiores sem correr risco de maiores perdas é diversificar o investimento. Mas essa opção é viável apenas aos grandes investidores, já que o custo de manutenção normalmente sobe quando se tem vários tipos de aplicações. 

sábado, 19 de março de 2011

Entenda o Ibovespa

O Ibovespa, principal índice do mercado de ações, expressa, na forma de pontos, a evolução dos preços das ações mais negociadas da Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) --a carteira, revista a cada quatro meses, inclui uma média de 60 papéis. Ele corresponde a mais de 90% do volume financeiro diário.
A Bovespa atualiza os pontos do Ibovespa em tempo real a partir de uma equação, alimentada pelos negócios feitos momento a momento no pregão (período em que ocorre a compra e a venda de ações das empresas).
A composição dessa carteira de ações é atualizada a cada quatro meses, sendo que algumas ações têm mais influência no cálculo do Ibovespa do que outros. As ações da Petrobras, por exemplo, respondem por mais de 15% do índice (considerando ordinárias e preferenciais), enquanto a Acesita representa somente 0,21% do Ibovespa.
A Bolsa cai ou sobe quando a pontuação do Ibovespa fica abaixo ou acima da última pontuação registrada no horário de encerramento do pregão anterior.

sexta-feira, 18 de março de 2011

O que são dividendos



Uma empresa deve dividir os lucros com seus acionistas. Essa parcela direcionada aos detentores de ações é conhecida como dividendo. Ou seja, os dividendos correspondem à parcela de lucro distribuída aos acionistas, na proporção da quantidade de ações detida, apurado ao fim de cada exercício social. O estatuto social de uma companhia pode estabelecer o dividendo mínimo a ser distribuído, desde que não seja inferior a 25% de seu lucro líquido ajustado. Caso não haja previsão no estatuto social, o dividendo obrigatório deve corresponder, no mínimo, à metade do lucro líquido ajustado.
Quando uma empresa vai bem, ela divide os lucros com quem tem suas ações.

quinta-feira, 17 de março de 2011

O que são Ações?


Ações são títulos nominativos negociáveis que representam, para quem as possui, uma fração do capital social de uma empresa. Ação é um pedacinho de uma empresa.
Com um ou mais pedacinhos da empresa, você se torna sócio dela.
Quais são os tipos de ação?
As ações podem ser:
  • ordinárias, que concedem àqueles que as possuem o poder de voto nas assembléias deliberativas da companhia; ou
  • preferenciais, que oferecem preferência na distribuição de resultados ou no reembolso do capital em caso de liquidação da companhia, não concedendo o direito de voto, ou restringindo-o.
As ações, ordinárias ou preferenciais, são sempre nominativas, originando-se do fato a notação ON ou PN depois do nome da empresa.

quarta-feira, 16 de março de 2011

Terremoto e Tsunami no Japão afetam as bolsas de todo o mundo

As bolsas de valores da Europa fecharam no menor nível em mais de três meses nesta segunda-feira, derrubadas pelas preocupações sobre o impacto econômico do terremoto e consequentemente tsunami no Japão.A destruição causada pelo maior terremoto da história do Japão deve atrasar em seis meses a recuperação econômica do país, segundo previsão do Nomura, o principal banco de investimentos do país.
A instituição previa uma retomada de crescimento no segundo trimestre de 2011, depois da queda de 1,3% no Produto Interno Bruto (PIB) no último trimestre de 2010, mas agora estima que a recuperação só deve ocorrer no final do ano.

Fonte: Revista Veja

terça-feira, 15 de março de 2011

Debênture (PARTE V)

Atratividade: ao definir as características da emissão, as empresas podem incluir cláusulas que tornem a debênture mais atrativa para os compradores, como, por exemplo, participação nos lucros, conversibilidade, repactuações. Desta forma, ampliam a demanda pelo título e reduzem seus custos de captação.

segunda-feira, 14 de março de 2011

Debênture (PARTE IV)

Redução de custos: por ser um título de longo prazo, a debênture em geral apresenta custos de captação menores, especialmente em relação a empréstimos bancários de curto prazo. Outra vantagem para as empresas é que os pagamentos de juros são deduzidos como despesas financeiras, ao contrário dos dividendos, que não são dedutíveis na apuração do resultado anual da empresa. Além disso, a emissão de debêntures permite a captação de recursos de longo prazo sem alterar o controle acionário da companhia, a menos que haja cláusula de conversão em ações.

domingo, 13 de março de 2011

Debênture (PARTE III)


São muitos os motivos para optar pela captação de recursos via debêntures, pois ela apresenta vantagens significativas para as empresas, se comparada a outros mecanismos de financiamento. Veja algumas vantagens:

Flexibilidade: a debênture pode ser planejada sob medida para atender às necessidades de cada empreendimento. A flexibilidade nos prazos, garantias e condições da emissão permitem adequar os pagamentos de juros e amortizações às características do projeto e à disponibilidade de recursos da companhia. A emissão pode ser dividida em séries a serem integralizadas nos períodos estabelecidos pela empresa emissora.

sábado, 12 de março de 2011

Ações e Riscos (PARTE II)

Risco de Liquidez:

O risco de liquidez surge da dificuldade em se conseguir encontrar compradores potenciais de um determinado ativo no momento e no preço desejado. Ocorre quando um ativo está com baixo volume de negócios e apresenta grandes diferenças entre o preço que o comprador está disposto a pagar (oferta de compra) e aquele pelo qual o vendedor gostaria de vender (oferta de venda).
Quando é necessário vender algum ativo num mercado ilíquido, tende a ser difícil conseguir realizar a venda sem sacrificar o preço do ativo transacionado.
Exemplo: algumas ações negociadas na Bolsa de Valores apresentam baixo volume de negócio e, quando um investidor precisa vender uma grande quantidade destas ações, acaba causando uma queda no seu preço. Mas isso necessariamente não significa que essas ações serão menos valorizadas. Você pode obter um excelente ganho com um investimento de baixa liquidez, mas deve estar consciente desse risco. Neste caso, você  deve estar ciente de que pode levar algum tempo para vender sua ação ao preço que lhe pareça mais justo.

sexta-feira, 11 de março de 2011

Ações e Riscos

Risco de Mercado:

Esse tipo de risco é associado à possibilidade de desvalorização ou de valorização de um ativo (título público ou ação, por exemplo), devido às alterações políticas, econômicas, internacionais, entre outras. É a possibilidade de ocorrerem mudanças no valor do seu investimento associadas à notícia ou acontecimento que diz respeito direta ou indiretamente à aplicação que você escolheu.
Um exemplo clássico é a Bolsa de Valores, que tem altas ou baixas em consequência de movimentos favoráveis ou desfavoráveis do mercado.
Exemplo: quando algumas empresas anunciam que fecharão o ano com prejuízo devido a uma recessão no país, aumenta o número de acionistas dispostos a vender suas ações. Assim como em qualquer outro mercado, se há mais gente querendo vender (mais oferta), o preço cai e provavelmente a maior parte das ações também cairá de preço devido à recessão.
O risco de mercado é associado às oscilações dos preços dos ativos e esta oscilação é conhecida no mercado financeiro como volatilidade, ou seja, a oscilação de preço de um ativo em relação à sua média.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Debênture

   Para financiar iniciativas a médio e longo prazos, como por exemplo, ampliar sua fábrica, comprar uma nova linha de maquinário ou trocar a frota de veículos, uma empresa precisa de recursos financeiros. Entre as alternativas disponíveis para se levantar esses recursos está a emissão de um título de crédito denominado debênture.
   As empresas chamadas sociedades limitadas não têm poder para emitir debêntures. Para emitir debêntures a empresa deve ter seu capital representado por ações, ou seja, ser uma S.A. Sendo assim, a debênture tem uma característica especial em relação a outros títulos de crédito: é uma alternativa de financiamento que precisa da aprovação dos acionistas, pois sua emissão não pode ser decidida pela diretoria isoladamente.
   Somente companhias abertas podem emitir publicamente debêntures, devendo então seguir alguns procedimentos, como convocar uma Assembleia Geral dos acionistas, para autorizar a emissão, elaborar uma escritura de emissão, registrada em cartório, efetuar o registro dessa emissão na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), emitir e providenciar a negociação das debêntures no mercado comprador. Além disso, a empresa emissora deve pagar aos investidores as debêntures no vencimento, na forma prevista na escritura de emissão.
   Todas as emissões públicas de debêntures devem, obrigatoriamente, ser registradas na Comissão de Valores Mobiliários. As companhias de capital fechado só podem realizar emissões privadas com oferta a acionistas ou a grupos restritos de investidores que atendam a determinadas requisitos.

quarta-feira, 9 de março de 2011

Histórico da Debênture

     A palavra em inglês "debênture", que por sua vez a adotou do latim a partir da voz passiva de verbo debentur, que significa "ser devido", foi provavelmente o instrumento que financiou a companhia do engenheiro francês Ferdinand de Lesseps para a abertura do canal de Suez, no Egito, nos anos 1860.
Inicialmente, a debênture representava uma confissão de dívida por escrito, emitida para obter recursos com investidores.
    Atualmente, é uma das formas de captação de recursos das empresas, que emitem debêntures e as vendem a investidores, com a promessa de pagar, nas condições contratadas, o valor equivalente ao valor dos títulos emitidos, acrescido de uma remuneração. Sendo assim, cada debênture representa uma fração da dívida total que foi negociada entre a empresa emissora e o investidor.

Fonte: Anbima

terça-feira, 8 de março de 2011

Projetos e Investimentos

        A tendência do investimento no Brasil, devido à resposta da onda de expansão e deslocamento da economia, aponta para expectativas de crescimento. Atualmente, a necessidade das organizações de buscarem tecnologia e inovação, a fim de obterem vantagens competitivas, induz os empresários a buscarem recursos para financiar seus projetos. Para este fim, as Instituições Financeiras exigem a apresentação dos projetos de investimentos e, através dos métodos de análises existentes, avaliam a sua viabilidade. O interesse da instituição financeira em participar do projeto fica evidenciado mediante a concessão do financiamento, ou não. Um projeto bem elaborado faz com que a tomada de decisão seja menos arriscada, pois o alto nível de informação conduz à diminuição do nível de riscos e incertezas.

segunda-feira, 7 de março de 2011

A gestão financeira no Brasil


   
   Como toda economia que não está solidificada, em que o controle da inflação é recente e as políticas econômicas ainda não transmitem total confiança aos investidores de longo prazo, alguns aspectos devem ser destacados como as taxas de juros subsidiadas, taxas de juros de curto prazo maiores que as taxas de longo prazo, ausência de investidores de longo prazo pelos investidores, exceto de instituições governamentais (BNDES).
   Nessas condições de carência de recursos de maior maturidade, o endividamento da empresa brasileira vem se concentrando no curto prazo, limitando a folga financeira e sua capacidade de expansão em condições de equilíbrio. Na convivência com essa estrutura, as empresas reiteram sua preferência pela capitalização, privilegiando a sobrevivência financeira e não a competitividade.

domingo, 6 de março de 2011

Como se deu a evolução das Finanças Corporativas? (PARTE III)


   Na década de 90, tivemos outra grande evolução das finanças: a gestão de risco, através do desenvolvimento de instrumentos como derivativos, swaps, hedges, etc..
   Outros modelos teóricos surgiram posteriormente, promovendo importantes contribuições ao estudo do risco em finanças como o Arbitrage Pricing Theory (APT) e o modelo de opções de Black & Scholes.
   Assim, diante da crescente complexidade que o mercado vem apresentando, não basta o gestor financeiro ater-se apenas aos modelos teóricos de finanças, mas, também, é imperioso que o gestor desenvolva uma visão global da empresa e suas relações com seu meio.
   A gestão financeira das empresas tem demonstrado, com o passar dos tempos, uma evolução significativa. De uma postura muito reativa no inicio dos tempos para uma postura muito mais proativa, procurando antecipar-se aos eventos e protegendo os interesses dos proprietários da empresa.  

sábado, 5 de março de 2011

Como se deu a evolução das Finanças Corporativas? (PARTE II)


    A partir da década de 40 até os anos 50, as finanças passaram a focar suas atividades com base nas decisões externas, estudando-as do ponto de vista do empreendedor (investidor), sem dar maior destaque às decisões internas.
    A grande contribuição dessa época às finanças foi o desenvolvimento de dois conceitos financeiros utilizados até hoje: o retorno sobre os investimentos e o custo do capital.
    A administração financeira passou a incluir em seu campo de estudo as questões relativas aos ativos e passivos dos balanços das empresas, tratando-os de forma muito mais abrangente.
    Também na década de 50, começa a surgir o que se chama, na atualidade, de a moderna teoria das finanças, que abordam a irrelêvancia da estrutura de capiatis e dividendos sobre o valor de mercado da empresa. Essas teorias foram, inclusive, laureadas com prêmios Nobel.

sexta-feira, 4 de março de 2011

Como se deu a evolução das Finanças Corporativas? (PARTE I)


    Até a crise econômica mundial de 1929/1930, podemos dizer que as finanças trabalhavam sobre uma abordagem tradicional, voltada exclusivamente para os aspectos externos da empresa, priorizando as atividades de captação de recursos para a empresa.
    Após a grande depressão de 1929/1930, os administradores financeiros viram-se forçados a buscar uma abordagem diferente nas finanças, muito mais preocupada com a busca pela solvência e liquidez das empresas, resultado da desconfiança latente dos investidores, com os prejuízos causados pela grande depressão. Isso fez com que as empresas necessitassem passar uma imagem de solidez financeira, com o objetivo de tranqüilizar os investidores em relação aos recursos aplicados pelos mesmos.
    A principal conseqüência dessas necessidade foi um enfoque muito grande na organização financeira interna, na criação de mecanismos de controle financeiro, baseados principalmente nas teorias administrativas preconizadas por Taylor, Fayol e Ford.