Até a crise econômica mundial de 1929/1930, podemos dizer que as finanças trabalhavam sobre uma abordagem tradicional, voltada exclusivamente para os aspectos externos da empresa, priorizando as atividades de captação de recursos para a empresa.
Após a grande depressão de 1929/1930, os administradores financeiros viram-se forçados a buscar uma abordagem diferente nas finanças, muito mais preocupada com a busca pela solvência e liquidez das empresas, resultado da desconfiança latente dos investidores, com os prejuízos causados pela grande depressão. Isso fez com que as empresas necessitassem passar uma imagem de solidez financeira, com o objetivo de tranqüilizar os investidores em relação aos recursos aplicados pelos mesmos.
A principal conseqüência dessas necessidade foi um enfoque muito grande na organização financeira interna, na criação de mecanismos de controle financeiro, baseados principalmente nas teorias administrativas preconizadas por Taylor, Fayol e Ford.
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